Muitos jogos e quebra-cabeças atraem o interesse de pessoas em busca de desafios intelectuais. De certa forma, a dificuldade de uma atividade ajuda a torná-la instigante: um quebra-cabeça muito simples rapidamente se torna desinteressante. Frequentemente tal dificuldade pode ser formalizada, permitindo demonstrar que tais jogos também são difíceis, em diferentes níveis, até mesmo para modelos computacionais.

O estudo da dificuldade de jogos acompanhou os avanços da complexidade computacional, não só utilizando as ferramentas já existentes para a determinação da dificuldade de certos jogos, mas também motivando o desenvolvimento e formalização de novas ideias e modelos.

Nesta palestra discute-se como diferentes jogos (ou mesmo diferentes versões de um mesmo jogo) se posicionam em diversas classes de complexidade, não só nas famosas classes P e NP, mas até em classes mais gerais, como PSPACE e EXP.

Vinicius Fernandes dos Santos

DCC/UFMG
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